LEMBRANDO DE VOCÊ MEU PAI Tudo que eu queria dizer a você, meu pai, é muito maior do
que se diz com qualquer poema. Mesmo assim, tentarei expressar os sentimentos de gratidão. Não é uma superprodução, não há muitas luzes, efeitos ou
qualquer melhor esquema. Simplesmente quero te dizer, que o tempo vai passando, eu
cresci, mas continuo te amando. Pai, você assim sempre será, de se preocupar, jamais
deixará. Em todo momento e em qualquer lugar, Trabalhando ou brincando da família vai lembrar. Pai moço ou pai idoso. Amigo, companheiro, exigente, homem
bondoso. Meu pai é único, não é escolhido, ele cumpre sua missão. Você é símbolo de esperança, lutas e realizações. Segue adiante, Pai, que sempre o acompanharemos com nossas
orações. Os méritos de todo pai, queremos reconhecer. Sendo ele doutor ou agricultor, vamos juntos oferecer. O pagamento que os filhos sempre podem dar. Você sabe, pai, que nunca deixaremos de te amar. Um Feliz Dia dos Pais a todos!
Desenvolvendo o trabalho de prevenção e informação sobre o mosquito da dengue os alunos do 6º ano ilustraram várias formas de prevenir o desenvolvimento do mosquito, escreveram dicas e também confeccionaram dobraduras.
A
fábula do passarinhoUm passarinho voava
para o sul, para se preparar para o inverno.
No caminho, encontrou uma forte nevasca.
O frio era tão intenso, que o passarinho quase congelou e caiu no
chão.
Enquanto ele estava ali deitado, sem conseguir se mexer, quase morrendo, uma vaca que
passava pelo local, defecou em cima dele.
O passarinho começou a perceber o quão quente estava.
O calor do coco, o manteve aquecido e isolado do frio. Estava tão quentinho que ele começou a cantar
de felicidade.
Um gato passando
nas proximidades, ouviu o canto e seguiu o som até encontrar o passarinho.
Ao localiza-lo no meio do coco, o gato imediatamente, tratou de retirá-lo dali
e começou a limpá-lo.
Depois, o gato pegou o passarinho limpo, colocou-o na boca e o comeu! Moral da história: Nem sempre aquele que te põe em uma pior é seu
inimigo. Nem sempre aquele que te tira do sufoco é seu
amigo. E quem está em uma pior não tem que ficar
cantando! Tem mais é que ficar quieto!
Certa manhã, um ratinho saiu do buraco pela primeira vez, pois queria
conhecer o mundo. Admirou a luz do sol. O verde das árvores, a correnteza dos ribeirões, a
habitação dos homens. E acabou penetrando no quintal duma casa de roça. Examinou tudo cuidadosamente. Em seguida, notou no terreiro um certo animal de
belo pelo, que dormia sossegado ao sol. Aproximou-se dele e farejou-o. Nisto, apareceu um galo, que bate as asas e canta. O ratinho, por um triz, não morreu de susto. Arrepiou-se todo e disparou para a
toca. Lá contou a mamãe as aventuras do passeio:
- Observei muita coisa
interessante – disse ele – mas nada me interessou tanto como dois animais que
vi no terreiro. Um, de pelo macio e ar bondoso, seduziu-me logo. Devia ser um
desses bons amigos da nossa gente e lamentei que estivesse a dormir,
impedindo-me assim de cumprimentá-lo.O outro, era um bicho feroz, de penas amarelas,
bico pontudo, crista vermelha e aspecto ameaçador. Bateu as asas barulhentas,
abriu o bico e soltou um cócóricó tamanho, que quase caí de costas. Fugi,
percebendo que devia ser o famoso gato que tamanha destruição faz no nosso
povo.A mamãe rata assustou-se e disse:– Como te engana, meu filho! O
bicho de pelo macio e ar bondoso é que é o gato! O outro, barulhento e
espaventado, de olhar feroz e crista vermelha, é o galo, uma ave que nunca nos
fez mal nenhum.Adaptação
(LOBATO, Monteiro. Fábulas e histórias diversas. In: Obras completas de
Monteiro Lobato. São Paulo: Brasiliense, 1952. V. 15).