ARTE
EGÍPCIA
A Arte Egípcia antiga é a pintura, escultura,
arquitetura e outras artes produzidas pela civilização do Egito Antigo na parte
inferior do Vale do Nilo, cerca de 3000 a.C a 100 d.C.
A Arte Egípcia antiga atingiu um nível elevado em
pintura e escultura, e foi altamente estilizado e simbólico. Grande parte da
arte que sobreviveu vem de túmulos e monumentos e, portanto, há uma ênfase
sobre a vida após a morte e a preservação do conhecimento do passado. Foi
criada usando meios que vão desde desenhos em papiros, madeira, pedra, e
pinturas. Exibe uma representação extraordinariamente vívida de sistemas de
crenças e de status socioeconômicos do Egito antigo.
A Arte Egípcia teve muita influência da
religiosidade durante a Idade Antiga. O povo glorificava os deuses e idolatrava
os faraós, para os quais construíam grandes templos e pirâmides.
Um
aspecto que caracteriza essa arte é a Lei da
Frontalidade, na qual as figuras humanas representadas estão sempre com a
cabeça e as pernas de perfil, e os olhos e tronco, de frente. O tamanho das
pessoas também varia de acordo com sua posição social.
A
pintura egípcia é harmoniosa, assim como a escultura e a arquitetura. As obras
passam a ilusão de força, majestade e imortalidade, pois a civilização
acreditava que a vida após a morte seria muito melhor do que a atual.
As figuras masculinas eram pintadas
em vermelho, e as femininas, em ocre, com formas piramidais e simétricas.
Os
monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os
templos, que eram divididos em três categorias: Pirâmide (túmulo real destinado ao faraó), Mastaba
(túmulo para a nobreza) e Hipogeu (túmulo destinado ao povo).
Arte Egípcia – Religião
A arte egípcia estava intimamente ligada à religião,
por isso era bastante padronizada, não dando margens à criatividade ou à
imaginação pessoal, pois a obra devia revelar um perfeito domínio das técnicas
e não o estilo do artista.
A
pintura egípcia teve seu apogeu durante o império novo, uma das etapas
históricas mais brilhantes dessa cultura. Entretanto, é preciso esclarecer que,
devido à função religiosa dessa arte, os princípios
pictóricos evoluíram muito pouco de um período para outro. Contudo, eles se
mantiveram sempre dentro do mesmo naturalismo original. Os temas eram
normalmente representações da vida cotidiana e de batalhas, quando não de
lendas religiosas ou de motivos de natureza escatológica.
Um capítulo à parte na arte egípcia é
representado pela escrita. Um sistema de mais de 600 símbolos gráficos,
denominados hieróglifos, desenvolveu-se a partir do ano 3300 a.C. e seu estudo
e fixação foi tarefa dos escribas.
O suporte dos escritos era um papel
fabricado com base na planta do papiro. A escrita e a pintura estavam
estreitamente vinculadas por sua função religiosa. As pinturas murais dos
hipogeus e as pirâmides eram acompanhadas de textos e fórmulas mágicas
dirigidas às divindades e aos mortos.
Quanto
à arquitetura civil e palaciana, as ruínas
existentes não permitem recolher muita informação a esse respeito.
A escultura egípcia foi antes de tudo animista,
encontrando sua razão de ser na eternização do homem após a morte. Foi uma
estatuária principalmente religiosa.
A representação de um faraó ou um
nobre era o substituto físico da morte, sua cópia em caso de decomposição do
corpo mumificado. Isso talvez pudesse justificar o exacerbado naturalismo
alcançado pelos escultores egípcios, principalmente no império antigo.
QUESTÕES:
1. Cita alguns exemplos da arte egípcia.
2. O que é Lei da Frontalidade?
Quais são os monumentos mais expressivos da arte egípcia?
Qual a relação da religião com a arte?
CONFECÇÃO DE MAQUETES BASEADAS NO BLOG PENSARTE E ARTESANATO DA PROFESSORA SANDRA M. GOBERT
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