sábado, 31 de outubro de 2015
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Dia das Bruxas
A internet é atualmente a melhor aliada do professor em suas pesquisas na hora de preparar uma aula, desta forma vamos filtrando o que pode ser aproveitado, por isso muitas imagens, questões e até textos acabam se repetindo em sites de diferentes pessoas. Quando é possível sempre divulgamos a fonte, mas nem sempre dá, então vamos pensar que se está na internet é para todos e de todos.
Bruxinhas de EVA
Desenhos para colorir
Kirigami - A arte de cortar papéis
Kirigami (do japonês: de kiru, "recortar", e kami, "papel") é a arte tradicional japonesa de recorte o papel, criando representações de determinados seres ou objetos.
Trabalhos do 6º ano:
Esta é uma atividade simples mas os alunos adoram realizar.
Primavera
A primavera
com as suas flores
pincela a mata
de muitas cores.
Enfeita o campo,
toda a floresta
como se cada dia
fosse uma festa.
Nos ramos verdes
abriga ninhos
e põe perfume
pelos caminhos.
Os insetos voam
de flor em flor.
Os passarinhos chilreiam
cheios de amor.
As borboletas
parecem flores
com duas asas
e muitas cores.
Raios de sol
douram a terra
dando vivas
à PRIMAVERA! (desconheço a
autoria)
Flores em 3D confeccionadas pelos alunos do 6º ano.
Sempre procuro reaproveitar materiais, neste caso utilizamos papéis de presente para fazer as flores.
domingo, 25 de outubro de 2015
Feira de trabalhos da EJA
No final de cada semestre realizamos uma feira para expor todos os trabalhos desenvolvidos pelos alunos, o tema neste ano era meio ambiente. Foram feitas várias atividades com materiais reaproveitados, fazendo objetos que terão alguma utilidade, como peso para porta, caixas decoradas, porta objetos, vasos decorativos.
Abaixo estão fotos da mesa de trabalhos.
Abaixo estão fotos da mesa de trabalhos.
Esperança
Tenho
esperança porque:
Estou
sempre confiante na bondade
Nada
temo, porque Deus está comigo.
Honestamente,
Deus é o meu pilar.
O
perdão, para mim, é um condição de vida.
Espero por dias melhores.
Sou
alegre e evito as aflições.
Paciência
faz parte da minha vida.
Evito a ira e a síndrome do mau humor.
Responsabilizo-me
pelos meus atos.
Acredito
na justiça de Deus.
Não abandono os mandamentos do amor.
EsperanÇa nunca morre para os perseverantes.
Acredito em um futuro radioso para todos.
Motivação sempre é um dos pontos principais trabalhados nas
aulas de Ensino Religioso. Após copiarem o poema, conversamos sobre o assunto
então nos galhos da árvore alguns alunos colaram a sua visão sobre a esperança.
A árvore também foi desenha e pintada por 3 três alunos da
turma.
"Nada se perde, tudo se transforma..."
Tampinhas de refrigerante, garrafinhas de achocolatado, papelão, canudinhos pláticos e retalhos de revistas velhas foram os materiais utilizados para a confecção deste trabalho.
Vi uma foto postada em algum lugar da internet com um trabalho semelhante e resolvi aplicar com minhas turmas de Arte, porém as garrafinhas tive que levá-las cortadas, a parte do bico é muito grossa e como utilizamos a metade elas foram cortadas com uma serra elétrica.
Drogas
Trabalhar sobre o assunto drogas é algo que deve ser feito em todas as disciplinas, mas em Ensino Religioso é um conteúdo bastante recorrente.
Desta vez foi proposto que através de recortes de jornais ou revistas os grupos organizassem informativos sobre o assunto para expor nos corredores da Escola.
Desta vez foi proposto que através de recortes de jornais ou revistas os grupos organizassem informativos sobre o assunto para expor nos corredores da Escola.
Tapete de Corpus Christi
Neste ano cada Escola foi convidada a confeccionar um tapete para Corpus Christi. Este tapete abaixo media pouco mais de 2 metros e foi confeccionado com uma das turmas de 6º ano que trabalho.
Um dos alunos desenhou a pomba, fizemos uma oficina de confecção de flores, que aliás estas flores de papel de seda já utilizei em muitos momentos, em diferentes atividades, elas são ótimas e muito fáceis de fazer. As letras foram recortadas e coladas pela turma também, somente a pintura do fundo do tapete eu realizei.
Este é um daqueles trabalhos que me fazem vibrar quando vejo o resultado final, ficou muito lindo, nem dava para pisar.
Uma sociedade sem raízes?
“Tudo é temporário... Nossas convicções, quadros de
referência, estilos de vida, crenças e convicções mudam antes que tenham tempo
de se solidificar em costumes, hábitos e verdades... A vida moderna foi desde o
início “desenraizadora” e “derretia os sólidos e profanava os sagrados” (...)
Mas, enquanto no passado isso se fazia para ser novamente “reenraizado”, agora,
todas as coisas – empregos, relacionamentos, know-how – tendem a permanecer em
fluxos, voláteis, desreguladas, flexíveis.”
Zygmunt Bauman
A
sociedade líquida
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Considerações a respeito da citação:
Vantagens:
·
Inteligência (habilidades)
·
Comunicação (novos espaços)
·
Convivência (multicultural)
·
Diferencial competitivo)
Conflitos:
·
Violências
·
Incompatibilidades
·
Disputas (poder)
·
Assédio moral
http://michellyribeiro.com/2011/10/02/a-crianca-da-sua-historia/computador/
Algo
mais sobre o assunto:
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Deuses do Olimpo
Trabalhando a história antiga sempre estamos buscando meios de facilitar a compreensão do assunto, principalmente com os alunos do 6º ano, a forma lúdica sempre é a melhor opção, as ilustrações tornam o assunto mais concreto além de atrair mais a atenção da turma em relação ao conteúdo.
Cartaz: Dia das Mães
O Dia das Mães é uma data feliz para muitos, porém nas escolas nos deparamos com diversas realidades, alguns já não possuem mais a mãe por motivo de falecimento, outros são criados por irmãos, avós, a mãe abandonou porque não queria criar ou ainda possuem 2 pais que fazem este papel em relações homoafetivas.
Com tudo isto estas datas comemorativas tornam-se difíceis de trabalhar na escola. Pensando nisso, resolvi então confeccionar com a turma este cartaz, um aluno desenhou, outro pintou e o restante da turma fiz as flores de papel de seda. O cartaz ficou exposto na escola para todas as mães que ali trabalham e mesmo aquelas que não possuem filhos biológicos tem seus alunos a quem dedicam atenção e carinho.
sábado, 17 de outubro de 2015
Poema: Folhas
A folha que dança no ar
Que vem cair aos teus pés
Que canta ao teu pisar
E não sabe quem tu és.
A folha que acorda no chão
E procura companhia
A folha que já foi verde
E alegrou o teu dia.
A folha que apanhaste
E colaste num papel
É uma folha de Outono
Que pode ter tantas cores
Como as cores
Do teu pincel.
(desconheço a autoria)
Este poema foi trabalhado na aula de Arte com o 6º ano, juntamente com a confecção do painel sobre o Outono.
Para fazer as folhas do painel o ideal é que tivesse sido as próprias folhas secas da árvore, porém o tempo chuvoso não permitiu, então utilizamos o papel jornal, o recurso mais abundante da escola e o resultado ficou bonito da mesma forma.
Que vem cair aos teus pés
Que canta ao teu pisar
E não sabe quem tu és.
A folha que acorda no chão
E procura companhia
A folha que já foi verde
E alegrou o teu dia.
A folha que apanhaste
E colaste num papel
É uma folha de Outono
Que pode ter tantas cores
Como as cores
Do teu pincel.
(desconheço a autoria)
Este poema foi trabalhado na aula de Arte com o 6º ano, juntamente com a confecção do painel sobre o Outono.
Para fazer as folhas do painel o ideal é que tivesse sido as próprias folhas secas da árvore, porém o tempo chuvoso não permitiu, então utilizamos o papel jornal, o recurso mais abundante da escola e o resultado ficou bonito da mesma forma.
D. Pedro II e sua relação com a Proclamação da República
Ao fazer uma análise do período denominado Segundo Reinado
no Brasil encontramos a figura do imperador D. Pedro II, o homem que governou
durante quase meio século o único império do continente americano, assumiu o
poder com menos de 15 anos em fase turbulenta da vida nacional e foi deposto e
exilado aos 65 anos, deixando consolidada a unidade do país, abolidos o tráfico
e a escravidão, estabelecidas as bases do sistema representativo e a liberdade
de imprensa.
Refletindo sobre a vida de D. Pedro II percebe-se que por
detrás daquela máscara de imperador havia um ser humano marcado por tragédias
domésticas, com contradições e paixões, amante das ciências e das letras. Este
foi o cidadão comum Pedro de Alcântara que evitava as pompas do poder, mas que
aos olhos do país era o imperador.
Segundo José Murilo de Carvalho, no livro D. Pedro I: Ser ou
não ser, foi em meio a estas contradições que ele entregou-se persistentemente
a tarefa de governar o Brasil. “Ele o fez com os valores de um republicano, com
a minúcia de um burocrata e com a paixão de um patriota.” (CARVALHO, 2007, pag.
10)
Criado de maneira rígida, com elevados conceitos de moral e
religião. Era um menino de saúde frágil que aos 5 anos de idade foi deixado no
Brasil por seu pai D. Pedro I e sua madrasta Dona Amélia de Leuchtemberg. Ficou
entregue inicialmente a tutela de José Bonifácio de Andrada e Silva. Pouco
tempo depois o Marques de Itanhaém passa a ser seu novo tutor, que se esmera em
sua educação preparando-o para assumir o governo do país. Já aos 14 anos tem
antecipada sua maioridade, em 9 dias de festejos terminando com um grande baile
de gala no Paço da Cidade.
Depois da infância cercada de bajuladores da corte, acontece
o casamento por procuração, outro grande golpe na vida do jovem monarca. A
princesa napolitana Teresa Cristina Maria de Bourbon, filha do rei das duas Sicília
aceitou o convite, embora ao vê-la D. Pedro tenha sido abatido por profunda
decepção foi sua companheira durante toda a vida. Tiveram quatro filhos, porém
sobreviveram apenas Leopoldina e Isabel.
O reinado de D. Pedro II foi marcado por transformações de
ordem social e econômica decisivas para a história do país, tais como a Guerra
do Paraguai e a abolição da escravidão.
A partir de meados do século XIX D. Pedro passou a enfrentar
descontentamentos de grupos sociais que pregavam a derrota da monarquia. E
apesar de gozar de boa imagem entre a população, especialmente junto as camadas
mais pobres, foi inevitável a Proclamação da República e o ex-imperador junto
com sua família acabam sendo privados de permanecer em sua pátria.
Joaquim Nabuco foi quem melhor definiu a postura de D. Pedro
II à frente dos destinos do Brasil: “Durante 50 anos o povo encontrou o
Imperador sempre de pé, na Galeria São Cristóvão, ou no Paço da Cidade, ouvindo
a todos, sem enganar ninguém.”
Mas o fato é que a Monarquia chegou ao fim. Seria obra do
destino? O Imperador de certa forma teria deixado acontecer? Ou foi
exclusivamente causada por aquelas tradicionais três questões, a abolição, a
religião e a questão militar?
Esta problemática é questionada analisando o período
denominado por alguns pesquisadores como o fastídio, o provável começo do fim,
entre os anos de 1870 e 1889.
Segundo a historiadora Lilia Moritz em seu livro As barbas
do Imperador, é mencionado que ao ter trocado o manto imperial pelas veste de
cidadão, estaria D. Pedro de algum modo anunciando a decadência de seu império.
Todo o regime político se fundamenta em utopias, ideologias, mitos símbolos e
alegorias, portanto o Imperador não deveria parecer uma simples pessoa.
Neste sentido José Murilo de Carvalho demonstra que o
Imperador teria preparado o Brasil para a democratização, justificando-se
através de suas ações incluindo a abolição da escravatura, que embora não seja esclarecida
como uma iniciativa sua, ele teria deixado acontecer e também de certa forma
“estabelecido as bases para um sistema representativo graças à ininterrupta
realização de eleições e à grande liberdade de imprensa.” (CARVALHO, 2007, pág.
9)
Historiadores de diferentes correntes concordam em atribuir
à D. Pedro II como sendo um dos responsáveis pela dissolução do prestígio da
monarquia pelo fato, já mencionado, da recusa de cerimônias o que na época
agradava aos olhos do povo, a preferência pelas artes e ciências ao envolver-se
na política tão somente, ou também as viagens para o exterior a partir de 1871,
quando descobre um outro mundo que o fascina intelectualmente, embora algumas
tenham sido em função de tratamentos médicos, mas acabam tornando-se um ponto
fraco em seu governo.
Desta forma é preciso ir além da visão tradicional que traz
as causas para o fim deste governo em nosso país, há muito mais do que as
questões tradicionalmente apresentadas, há também a possibilidade de um receio
ao ver um estrangeiro ocupando o trono, Conde d’ Eu esposo da princesa Isabel,
ou as agravas dissensões entre liberais e conservadores nos gabinetes, como
mostra Heitor Lyra em seu livro História de D. Pedro II.
O monsenhor e deputado Joaquim Pinto de Campos em seu livro
publicado ainda durante a vida do Imperador, Biografia de D. Pedro II,
Imperador do Brasil, D. Pedro respondeu: “Que medo poderia ter de perder o
poder. Muito melhores reis do que eu tem o perdido, e eu não lhe acho senão o
peso duma cruz que carrego por dever.” (CAMPOS, 1871, pág. 15)
Justificando-se pelo papel que D. Pedro representou para
nosso país, um monarca com grande prestígio moral, pelo seu patriotismo, pela
preocupação com os interesses nacionais principalmente a cultura do país,
sabendo que sem educação não há progresso, mesmo devido as deficiências que a
política da época apresentava, partindo do estudo da vida do Imperador
procura-se analisar as questões que levaram ao fim da monarquia no Brasil,
contribuindo desta forma para a construção de um conhecimento baseado em fontes
variadas, mas sem a intenção de uma verdade absoluta e sim a compreensão destes
fatos. A pesquisa investigativa vai além das hipóteses estabelecidas pelos
documentos históricos, é também feita de suposições pautadas nos fatos até
então tidos como relevantes.
Portanto este texto procura lembrar que não há uma verdade
absoluta na história, documentos são forjados, provas são criadas e é preciso
cautela antes de julgar qualquer acontecimento ou personagem histórico. Neste
caso, faz-se um contraponto entre a vida pessoal, política e as questões
externas e internas que contribuíram para o fim da monarquia. E através destes
questionamentos buscou-se conhecer um pouco mais deste importante período de
transição na história do país, através do cidadão brasileiro D. Pedro II e sua
função de Imperador do Brasil.
REFERÊNCIAS:
CAMPOS, Joaquim Pinto de. Biografia do Senhor D. Pedro II, Imperador do Brasil, Porto:
Typographia Pereira da Silva, 1871.
CARVALHO, José Murilo de. D. Pedro II: Ser ou não ser, Companhia das Letras, 2007.
LYRA, Heitor. História
de Dom Pedro II, 1825 – 1891, São Paulo: Companhia Editora Nacional.
SCHAWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos – São
Paulo: Companhia das Letras, 1998.
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