sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Dia das Bruxas

A internet é atualmente a melhor aliada do professor em suas pesquisas na hora de preparar uma aula, desta forma vamos filtrando o que pode ser aproveitado, por isso muitas imagens, questões e até textos acabam se repetindo em sites de diferentes pessoas. Quando é possível sempre divulgamos a fonte, mas nem sempre dá, então vamos pensar que se está na internet é para todos e de todos.

Bruxinhas de EVA



Desenhos para colorir






Atividades sobre a mineração no Brasil Colônia

Kirigami - A arte de cortar papéis

Kirigami (do japonês: de kiru, "recortar", e kami, "papel") é a arte tradicional japonesa de recorte o papel, criando representações de determinados seres ou objetos.

Trabalhos do 6º ano:




Esta é uma atividade simples mas os alunos adoram realizar.

Primavera

A primavera
com as suas flores
pincela a mata
de muitas cores.
 Enfeita o campo,
toda a floresta
como se cada dia
fosse uma festa.
 Nos ramos verdes
abriga ninhos
e põe perfume
pelos caminhos.
 Os insetos voam
de flor em flor.
Os passarinhos chilreiam
cheios de amor.
 As borboletas
parecem flores
com duas asas
e muitas cores.
 Raios de sol
douram a terra
dando vivas
à PRIMAVERA!      (desconheço a autoria) 


Flores em 3D confeccionadas pelos alunos do 6º ano. 


Sempre procuro reaproveitar materiais, neste caso utilizamos papéis de presente para fazer as flores.


domingo, 25 de outubro de 2015

Feira de trabalhos da EJA

No final de cada semestre realizamos uma feira para expor todos os trabalhos desenvolvidos pelos alunos, o tema neste ano era meio ambiente. Foram feitas várias atividades com materiais reaproveitados, fazendo objetos que terão alguma utilidade, como peso para porta, caixas decoradas, porta objetos, vasos decorativos.
Abaixo estão fotos da mesa de trabalhos.


Esperança

Tenho esperança porque:
Estou sempre confiante na bondade
Nada temo, porque Deus está comigo.
Honestamente, Deus é o meu pilar.
O perdão, para mim, é um condição de vida.

Espero por dias melhores.
     Sou alegre e evito as aflições.
           Paciência faz parte da minha vida.
                  Evito a ira e a síndrome do mau humor.
             Responsabilizo-me pelos meus atos.
   Acredito na justiça de Deus.
                    Não abandono os mandamentos do amor.
        EsperanÇa nunca morre para os perseverantes.
                     Acredito em um futuro radioso para todos.


Motivação sempre é um dos pontos principais trabalhados nas aulas de Ensino Religioso. Após copiarem o poema, conversamos sobre o assunto então nos galhos da árvore alguns alunos colaram a sua visão sobre a esperança.
A árvore também foi desenha e pintada por 3 três alunos da turma.


"Nada se perde, tudo se transforma..."

Tampinhas de refrigerante, garrafinhas de achocolatado, papelão, canudinhos pláticos e retalhos de revistas velhas foram os materiais utilizados para a confecção deste trabalho.
Vi uma foto postada em algum lugar da internet com um trabalho semelhante e resolvi aplicar com minhas turmas de Arte, porém as garrafinhas tive que levá-las cortadas, a parte do bico é muito grossa e como utilizamos a metade elas foram cortadas com uma serra elétrica.


Drogas

Trabalhar sobre o assunto drogas é algo que deve ser feito em todas as disciplinas, mas em Ensino Religioso é um conteúdo bastante recorrente.
Desta vez foi proposto que através de recortes de jornais ou revistas os grupos organizassem informativos sobre o assunto para expor nos corredores da Escola.



Tapete de Corpus Christi

Neste ano cada Escola foi convidada a confeccionar um tapete para Corpus Christi. Este tapete abaixo media pouco mais de 2 metros e foi confeccionado com uma das turmas de 6º ano que trabalho.
Um dos alunos desenhou a pomba, fizemos uma oficina de confecção de flores, que aliás estas flores de papel de seda já utilizei em muitos momentos, em diferentes atividades, elas são ótimas e muito fáceis de fazer. As letras foram recortadas e coladas pela turma também, somente a pintura do fundo do tapete eu realizei.
Este é um daqueles trabalhos que me fazem vibrar quando vejo o resultado final, ficou muito lindo, nem dava para pisar.

Uma sociedade sem raízes?

“Tudo é temporário... Nossas convicções, quadros de referência, estilos de vida, crenças e convicções mudam antes que tenham tempo de se solidificar em costumes, hábitos e verdades... A vida moderna foi desde o início “desenraizadora” e “derretia os sólidos e profanava os sagrados” (...) Mas, enquanto no passado isso se fazia para ser novamente “reenraizado”, agora, todas as coisas – empregos, relacionamentos, know-how – tendem a permanecer em fluxos, voláteis, desreguladas, flexíveis.”
                                                                                            Zygmunt Bauman
                                                                                     A sociedade líquida
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Considerações a respeito da citação:
Vantagens:
·         Inteligência (habilidades)
·         Velocidade (mudanças)
·         Comunicação (novos espaços)
·         Convivência (multicultural)
·         Diferencial competitivo)







Conflitos:
·         Violências
·         Incompatibilidades
·         Disputas (poder)
·         Assédio moral
                                                             http://michellyribeiro.com/2011/10/02/a-crianca-da-sua-historia/computador/


Algo mais sobre o assunto:


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Deuses do Olimpo

Trabalhando a história antiga sempre estamos buscando meios de facilitar a compreensão do assunto, principalmente com os alunos do 6º ano, a forma lúdica sempre é a melhor opção, as ilustrações tornam o assunto mais concreto além de atrair mais a atenção da turma em relação ao conteúdo.





8 de Março

Homenagem ao Dia Internacional da Mulher.


Cartaz: Dia das Mães

O Dia das Mães é uma data feliz para muitos, porém nas escolas nos deparamos com diversas realidades, alguns já não possuem mais a mãe por motivo de falecimento, outros são criados por irmãos, avós, a mãe abandonou porque não queria criar ou ainda possuem 2 pais que fazem este papel em relações homoafetivas.
Com tudo isto estas datas comemorativas tornam-se difíceis de trabalhar na escola. Pensando nisso, resolvi então confeccionar com a turma este cartaz, um aluno desenhou, outro pintou e o restante da turma fiz as flores de papel de seda. O cartaz ficou exposto na escola para todas as mães que ali trabalham e mesmo aquelas que não possuem filhos biológicos tem seus alunos a quem dedicam atenção e carinho.



sábado, 17 de outubro de 2015

Poema: Folhas

A folha que dança no ar
Que vem cair aos teus pés
Que canta ao teu pisar
E não sabe quem tu és.

A folha que acorda no chão
E procura companhia
A folha que já foi verde
E alegrou o teu dia.

A folha que apanhaste
E colaste num papel
É uma folha de Outono
Que pode ter tantas cores
Como as cores
Do teu pincel.

(desconheço a autoria)

Este poema foi trabalhado na aula de Arte com o 6º ano, juntamente com a confecção do painel sobre o Outono.
Para fazer as folhas do painel o ideal é que tivesse sido as próprias folhas secas da árvore, porém o tempo chuvoso não permitiu, então utilizamos o papel jornal, o recurso mais abundante da escola e o resultado ficou bonito da mesma forma.






D. Pedro II e sua relação com a Proclamação da República

               

    Ao fazer uma análise do período denominado Segundo Reinado no Brasil encontramos a figura do imperador D. Pedro II, o homem que governou durante quase meio século o único império do continente americano, assumiu o poder com menos de 15 anos em fase turbulenta da vida nacional e foi deposto e exilado aos 65 anos, deixando consolidada a unidade do país, abolidos o tráfico e a escravidão, estabelecidas as bases do sistema representativo e a liberdade de imprensa.
   Refletindo sobre a vida de D. Pedro II percebe-se que por detrás daquela máscara de imperador havia um ser humano marcado por tragédias domésticas, com contradições e paixões, amante das ciências e das letras. Este foi o cidadão comum Pedro de Alcântara que evitava as pompas do poder, mas que aos olhos do país era o imperador.
    Segundo José Murilo de Carvalho, no livro D. Pedro I: Ser ou não ser, foi em meio a estas contradições que ele entregou-se persistentemente a tarefa de governar o Brasil. “Ele o fez com os valores de um republicano, com a minúcia de um burocrata e com a paixão de um patriota.” (CARVALHO, 2007, pag. 10)
   Criado de maneira rígida, com elevados conceitos de moral e religião. Era um menino de saúde frágil que aos 5 anos de idade foi deixado no Brasil por seu pai D. Pedro I e sua madrasta Dona Amélia de Leuchtemberg. Ficou entregue inicialmente a tutela de José Bonifácio de Andrada e Silva. Pouco tempo depois o Marques de Itanhaém passa a ser seu novo tutor, que se esmera em sua educação preparando-o para assumir o governo do país. Já aos 14 anos tem antecipada sua maioridade, em 9 dias de festejos terminando com um grande baile de gala no Paço da Cidade.
   Depois da infância cercada de bajuladores da corte, acontece o casamento por procuração, outro grande golpe na vida do jovem monarca. A princesa napolitana Teresa Cristina Maria de Bourbon, filha do rei das duas Sicília aceitou o convite, embora ao vê-la D. Pedro tenha sido abatido por profunda decepção foi sua companheira durante toda a vida. Tiveram quatro filhos, porém sobreviveram apenas Leopoldina e Isabel.
   O reinado de D. Pedro II foi marcado por transformações de ordem social e econômica decisivas para a história do país, tais como a Guerra do Paraguai e a abolição da escravidão.
   A partir de meados do século XIX D. Pedro passou a enfrentar descontentamentos de grupos sociais que pregavam a derrota da monarquia. E apesar de gozar de boa imagem entre a população, especialmente junto as camadas mais pobres, foi inevitável a Proclamação da República e o ex-imperador junto com sua família acabam sendo privados de permanecer em sua pátria.
   Joaquim Nabuco foi quem melhor definiu a postura de D. Pedro II à frente dos destinos do Brasil: “Durante 50 anos o povo encontrou o Imperador sempre de pé, na Galeria São Cristóvão, ou no Paço da Cidade, ouvindo a todos, sem enganar ninguém.”
   Mas o fato é que a Monarquia chegou ao fim. Seria obra do destino? O Imperador de certa forma teria deixado acontecer? Ou foi exclusivamente causada por aquelas tradicionais três questões, a abolição, a religião e a questão militar?
   Esta problemática é questionada analisando o período denominado por alguns pesquisadores como o fastídio, o provável começo do fim, entre os anos de 1870 e 1889.
   Segundo a historiadora Lilia Moritz em seu livro As barbas do Imperador, é mencionado que ao ter trocado o manto imperial pelas veste de cidadão, estaria D. Pedro de algum modo anunciando a decadência de seu império. Todo o regime político se fundamenta em utopias, ideologias, mitos símbolos e alegorias, portanto o Imperador não deveria parecer uma simples pessoa.
   Neste sentido José Murilo de Carvalho demonstra que o Imperador teria preparado o Brasil para a democratização, justificando-se através de suas ações incluindo a abolição da escravatura, que embora não seja esclarecida como uma iniciativa sua, ele teria deixado acontecer e também de certa forma “estabelecido as bases para um sistema representativo graças à ininterrupta realização de eleições e à grande liberdade de imprensa.” (CARVALHO, 2007, pág. 9)
   Historiadores de diferentes correntes concordam em atribuir à D. Pedro II como sendo um dos responsáveis pela dissolução do prestígio da monarquia pelo fato, já mencionado, da recusa de cerimônias o que na época agradava aos olhos do povo, a preferência pelas artes e ciências ao envolver-se na política tão somente, ou também as viagens para o exterior a partir de 1871, quando descobre um outro mundo que o fascina intelectualmente, embora algumas tenham sido em função de tratamentos médicos, mas acabam tornando-se um ponto fraco em seu governo.
   Desta forma é preciso ir além da visão tradicional que traz as causas para o fim deste governo em nosso país, há muito mais do que as questões tradicionalmente apresentadas, há também a possibilidade de um receio ao ver um estrangeiro ocupando o trono, Conde d’ Eu esposo da princesa Isabel, ou as agravas dissensões entre liberais e conservadores nos gabinetes, como mostra Heitor Lyra em seu livro História de D. Pedro II.
   O monsenhor e deputado Joaquim Pinto de Campos em seu livro publicado ainda durante a vida do Imperador, Biografia de D. Pedro II, Imperador do Brasil, D. Pedro respondeu: “Que medo poderia ter de perder o poder. Muito melhores reis do que eu tem o perdido, e eu não lhe acho senão o peso duma cruz que carrego por dever.” (CAMPOS, 1871, pág. 15)
   Justificando-se pelo papel que D. Pedro representou para nosso país, um monarca com grande prestígio moral, pelo seu patriotismo, pela preocupação com os interesses nacionais principalmente a cultura do país, sabendo que sem educação não há progresso, mesmo devido as deficiências que a política da época apresentava, partindo do estudo da vida do Imperador procura-se analisar as questões que levaram ao fim da monarquia no Brasil, contribuindo desta forma para a construção de um conhecimento baseado em fontes variadas, mas sem a intenção de uma verdade absoluta e sim a compreensão destes fatos. A pesquisa investigativa vai além das hipóteses estabelecidas pelos documentos históricos, é também feita de suposições pautadas nos fatos até então tidos como relevantes.
   Portanto este texto procura lembrar que não há uma verdade absoluta na história, documentos são forjados, provas são criadas e é preciso cautela antes de julgar qualquer acontecimento ou personagem histórico. Neste caso, faz-se um contraponto entre a vida pessoal, política e as questões externas e internas que contribuíram para o fim da monarquia. E através destes questionamentos buscou-se conhecer um pouco mais deste importante período de transição na história do país, através do cidadão brasileiro D. Pedro II e sua função de Imperador do Brasil.
      REFERÊNCIAS:
CAMPOS, Joaquim Pinto de. Biografia do Senhor D. Pedro II, Imperador do Brasil, Porto: Typographia Pereira da Silva, 1871.
CARVALHO, José Murilo de. D. Pedro II: Ser ou não ser, Companhia das Letras, 2007.
LYRA, Heitor. História de Dom Pedro II, 1825 – 1891, São Paulo: Companhia Editora Nacional.
SCHAWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos – São Paulo: Companhia das Letras, 1998.