segunda-feira, 18 de abril de 2016

POEMA

Canto Mineral (Carlos Drummond de Andrade)
Minas Gerais
Minerais
Minas de minas
Demais, de menos?
Mais exploradas (...)
No duplo, no múltiplo
Sem sentido
Minas esgotadas
A suor e ais,
Minas de mil
E uma noite presas
Do fisco, do fausto,
Da farra, do fim (...)

·         Ao estudar este poema é importante considerar as seguintes questões:
a) Qual tema podemos estudar?
b) Qual tipo de documento histórico
c) Qual o tempo ou período relatado na poesia? E o espaço?
·         A poesia focaliza a história de Minas Gerais no período colonial, trata-se de uma obra literária e desta forma, simboliza a importância da linguagem literária como referencial para a história não apenas no trabalho dos poetas, dos artistas, mas especialmente do trabalho dos historiadores, dos professores e dos alunos. No entanto, é preciso que o professor seja o mediador entre estas questões e o aluno.
·         Vamos reler o poema e conversar?
a)      Por que o poeta fala em “Minas Gerais / Minerais”?
b)      Por que as minas são exploradas “no duplo, no múltiplo / sem sentido?” Quais  os sentidos da palavra exploradas?
c)       “Minas esgotadas / a suor e ais.” Que seriam esse suor e ais?
d)      Minas presas “do fisco, do fausto, da farra, do fim.” Procure o significado das palavras fisco e fausto.
·         A luta contra o fisco estimulou o movimento da Conjuração Mineira. Vamos pesquisar um pouco mais sobre esse movimento?
·         Na sua opinião, por que Drummond termina o poema com a palavra “fim”? O que chegou ao fim: o poema ou...? Como seria depois desse fim?

·         Vamos continuar, a nossa maneira, o poema “canto mineral”? Cada um escreve o seu poema depois desse fim.

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