A Inquisição
Para combater as heresias, o papa Gregório IX criou, em
1231, os Tribunais da Inquisição, cuja missão era descobrir e julgar hereges.
Qualquer um poderia ser delator, ou seja, acusar alguém
suspeito de praticar heresia.
Muitas comunidades desenvolveram suas próprias crenças, como
a adoração de animais ou vegetais, as adivinhações utilizando cartas
(cartomancia), a consulta aos mortos (necromancia), os encantamentos para
promover o amor ou a separação entre pessoas, etc. essas pessoas eram
perseguidas e punidas, entre as punições aplicadas estavam: torturas, prisões,
confisco de bens.
Os crimes contra a fé católica eram os mais graves e
frequentemente eram punidos com a morte.
A Inquisição definia como feitiçaria ou bruxaria todas as
crenças e rituais mágico-religiosos. Existiam manuais que eram utilizados
durante o período de “caça às bruxas”, eles orientavam os inquisidores sobre
como identificar, interrogar e extrair a confissão nos processos.
Adivinhações, fabricação de unguentos e poções mágicas,
feitiços, benzeduras e usos de amuletos eram práticas da população do Brasil
Colonial. Cerca de 1100 pessoas foram investigadas, cerca de 30 foram
condenadas à morte na fogueira.
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