sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

O uso de documentos na aula de História

Exemplos de documentos que podem ser problematizados como recursos pedagógicos. Extraído do livro de Maria Auxiliadora Schmidt e Marlene Cainelli

Tipos de documentos
DOCUMENTOS OFICIAIS – Leis, Decretos, Constituição, Estatutos (Estatuto da Criança e do Adolescente), etc.
DOCUMENTOS RELIGIOSOS – Bíblia, Corão, Torá, etc.
DOCUMENTOS DE IMPRENSA – Texto de jornal, Revista, Anúncio publicitário, etc.
DOCUMENTOS HISTÓRICOS – Carta de Pero Vaz de Caminha, Carta testemunho de Getúlio Vargas, etc.
DOCUMENTOS OFICIAIS PESSOAIS – Certidão de nascimento, Carta de trabalho, etc.
DOCUMENTOS PESSOAIS – Carta, Diário, Agenda, Textos de memória, etc.

Tipos de documentos da cultura material
MATERIAIS DE USO COTIDIANO – Ferramentas de trabalho, vestuário, etc.
MATERIAIS DE ACERVO PATRIMONIAL – Prédios, Igrejas, Monumentos, etc.
MATERIAIS ARQUEOLÓGICOS – Pontas de flecha, fragmentos cerâmicos, etc.

Tipos de documentos sonoro ou audiovisual
FOTOGRAFIAS – Fotografias pessoais, fotografias de acervos públicos, etc.
QUADROS – Quadros com representações do cotidiano, quadros com retratos, quadros com representações de fatos históricos, etc.
FILMES – Filmes de ficção, filmes com conteúdo histórico, etc.
MÚSICAS – Músicas de modo geral.
TELEVISÃO – Telenovelas, Minisséries, Telejornal, etc.

As orientações historiográficas mais recentes, assim como as vertentes mais renovadas do ensino de História apontam para estudos que são definitivamente interdisciplinares. Podemos estudar o cotidiano e demais aspectos da cultura, as produções artísticas, o patrimônio cultural, as formas de escrever, os fenômenos da natureza e nossas formas de lidar com eles, enfim, acreditamos que “Tudo tem História”, “Tudo é História” e que como tal é possível de ser ensinado e aprendido.
Que seja dito e repetido a exaustão: uma aula pode ser extremamente conservadora e ultrapassada contando com todos os mais modernos meios audiovisuais. Uma aula pode ser muito dinâmica e inovadora utilizando giz, professor e aluno. Em outras palavras, podemos utilizar meios novos, mas é a própria concepção de História que deve ser repensada. (IDEM)




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