Nas décadas seguintes à independência (1776), os colonos
norte-americanos avançaram sobre territórios vizinhos, tomando-os pela força
das armas ou comprando-os das metrópoles europeias. Em menos de um século,
transformaram-se numa potência continental, que ia do oceano Atlântico ao
Pacífico.
Na chamada conquista do Oeste, os colonizadores dizimaram os povos
nativos. Estima-se que, no início do século XVII, a região hoje correspondente
aos territórios dos EUA e Canadá fosse ocupada por cerca de 10 milhões de
indígenas. Nos primeiros anos do século XXI, esse número não chegava a três
milhões.
Muitos deles morreram em decorrência das doenças trazidas pelos
europeus, contra as quais não tinham imunidade. Outros resistiram ao avanço do
colonizador, realizando ataques surpresa e emboscadas, que muitas vezes
resultavam na morte dos inimigos. Mas a superioridade bélica dos colonizadores
prevaleceu: no final do século XIX, grande parte dos povos indígenas da América
do Norte tinha sido extinta.
Os indígenas da América do Norte
Os povos indígenas da América do Norte se organizavam em pequenas
aldeias ou em grupos nômades dedicados à pesca, à caça e à coleta.
Nas grandes planícies do centro, onde viviam os sioux, os cheyennes e
os comanches, prevalecia a caça, especialmente de bisões, bovinos selvagens que
viviam em grandes manadas e dos quais se aproveitavam a carne (como alimento),
o couro (usado em tendas e vestimentas) e o esterco seco (usado como
combustível do fogo). Vulgarmente conhecido como búfalo americano, o bisão foi
caçado e quase extinto das pradarias da América do Norte.
No contato inicial com o colonizador, os nativos incorporaram algumas
de suas práticas, como a criação de ovelhas e cavalos, além do uso de armas de
fogo e do álcool. Ainda assim procuraram preservar sua cultura.
Pesquise e escreva sobre cada um dos pontos abaixo:
·
A vida antes e depois do processo de
colonização;
·
Organização social dos povos indígenas;
·
Suas crenças religiosas;
·
Uma lenda contada por estes povos.
PARA REFLETIR...